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Segunda-feira, Julho 8, 2024

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Presidente João Lourenço condena tentativa de golpe de Estado na RDC

O Presidente da República, João Lourenço, condenou esta segunda-feira, em Luanda, a tentativa de golpe de Estado na República Democrática do Congo (RDC), ocorrida na madrugada de domingo.

Discursando na abertura da Cimeira extraordinária virtual de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), João Lourenço, na qualidade de presidente em exercício desta organização regional, reafirmou tolerância “zero” contra as mudanças inconstitucionais do poder em África.

Disse que estes actos contrariam a Carta da União Africana e os princípios que norteiam a SADC.

Por isso, o estadista angolano congratulou o facto de a “intentona golpista” não vincar e ter vencido a democracia e a vontade popular expressa nas urnas.

João Lourenço expressou solidariedade para com o povo congolês que, para além de enfrentar um difícil e longo conflito armado, acaba de viver este desafio que atentou contra as instituições do Estado.

Várias dezenas de homens congoleses e estrangeiros, uniformizados e armados, falharam, na madrugada de domingo, a sua tentativa de golpe de Estado para depor o Presidente Félix Tshisekedi e instaurar um “novo Zaire” inspirado no regime ditatorial de Mobutu Sese Seco, no final do século passado.

Num comunicado em que denuncia o atentado, o Governo da RDC afirma que os atacantes eram de “várias nacionalidades”, liderados pelo líder da diáspora congolesa Christian Malanga, morto no ataque.

O porta-voz das Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC), Sylvain Ekenge, que afirmou numa breve mensagem na televisão pública, na manhã de domingo, ter “cortado pela raiz” a “tentativa de golpe de Estado”, disse que os atacantes, todos mortos ou detidos, eram tanto congoleses como estrangeiros, embora sem especificar quaisquer outras nacionalidades.

A Cimeira Extraordinária Virtual de Chefes de Estado e de Governo da SADC abordou o impacto negativo da seca na vida e nos meios de subsistência de cerca de 58 milhões de pessoas afectadas na região.

C/Angop

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