O Censo Geral da população e Habitação 2024 inicialmente estava marcado para o dia 19 de Julho, que vai agora arrastado a 19 de Setembro do corrente ano, por razões técnicas e logísticas, segundo comunicado do Instituto Nacional de Estatística (INE).
No comunicado, citado pela Rádio Nacional de Angola, o INE esclarece que o arranque do censo, que inicialmente estava previsto para o dia 19 de Julho, foi adiado “por questões operacionais e logísticas”, apesar do porta-voz da Comissão Interministerial para o Censo Geral da População e Habitação, Hernani Luís, dias antes assegurar a criação das condições.
O processo de preparação para a realização do Censo 2024, conheceu muitos impasses, que resultam em contradições do INE. Primeiro ao adiar os testes por conta do suposto corte da fibra óptica, depois em comunicado, informar o suspensão dos exames para depois voltar a convocar e agora com prorrogação da data.
“Portanto, o INE informa que estão suspensos os testes de admissão, entretanto, todos os candidatos admitidos na avaliação documental, serão seleccionados atendendo o número de vagas disponíveis com base na sua pontuação, bem como os restantes serão automaticamente desqualificados” lê-se numa das várias notas do INE.
Contradições do Instituto Nacional de Estatística
O porta-voz da Comissão Interministerial para o Censo Geral da População e Habitação, Hernani Luís, assegurou, em Luanda, que estão criadas todas condições necessárias inerentes à realização do recenseamento.
Hernani Luís, que deu a informação à imprensa, após uma reunião de trabalho da Comissão, orientada pelo coordenador, o ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Pereira Furtado, anunciou, para o dia 28 do mês em curso, a divulgação dos nomes das 79 mil pessoas selecionadas para trabalharem como agentes recenseadores.
O primeiro Censo Geral da População e Habitação realizado em Angola no período pós-independência aconteceu há dez anos. Na altura, ficou-se a saber que o país tinha mais de 25 milhões de habitantes, dos quais perto de sete milhões em Luanda
