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Segunda-feira, Dezembro 23, 2024

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“O passeio turístico do Chefe do Executivo nas dunas do Namibe tem de ser potenciado” – Eugénio Clemente

Depois da digressão recente do Presidente da República, João Lourenço ao Namibe, para a inauguração do parque do Iona, isso devia ser capitalizado para o relançamento do turismo a toda a dimensão. As palavras são de Eugénio Clemente, antigo director-geral do Instituto de Fomento Turístico de Angola (INFOTUR).

“É dali que se devia já incentivar o desenvolvimento do turismo, ou seja, a imagem do Presidente na sua passagem pelo deserto do Namibe marcaria assim um bom começo para se ver onde estão os pontos fortes e fracos do nosso turismo, um diagnóstico que ainda não aconteceu na prática”, disse Eugénio Clemente.

Quando João Lourenço andou pelo deserto, em Maio último, fê-lo numa moto de quatro rodas, passeou pelas dunas, na companhia da primeira dama da República, Ana Dias Lourenço. O Presidente angolano havia instado o ministério de tutela a proceder a um profundo diagnóstico sobre o sector do turismo que entretanto ainda não saiu do papel.

Eugênio Kango Clemente, um jovem jurista natural do Namibe, tem- se notabilizado com as suas asserções bem conseguidas quer na televisão ou rádio, quando convidado para abordagem de temas, sobretudo económicos, que têm a ver com desenvolvimento do país.

“Para mim ele é um dos poucos que do muito do seu esforço pessoal e entrega tem sido um autêntico ideólogo de bons caminho para uma resposta governativa que vá ao encontro dos anseios da população”, referiu um antigo funcionário do Ministério da Hotelaria e Turismo, já reformado, que lembra Eugénio Clemente como, “um jovem inovador que deixou a sua marca como ideólogo dos hotéis do INFOTUR existentes em algumas províncias” e não só.

“Nas suas várias missões quer dentro do país, em debates públicos, em eventos nacionais e internacionais procura sempre por buscar o melhor para servir e contribuir para o país”, completa ainda o nosso contacto, que entretanto deplora o facto “de um quadro deste quilate estar de fora do ciclo da governação, quando devia ser aproveitado pelas suas ideias ‘frescas’ sobre a nação angolana”.

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