Na recente reunião do Conselho de Direcção presidida pelo Administrador municipal do Hoji-Ya-Henda, José Bastos, realizada no passada segunda-feira, 14 de Julho, foi analisada as prioridades do município dos quais acabar com “matocheiros” no mercado.
Entre os destaque esteve sobre a mssa, a situação dos “matocheiros” que segundo a Administração importunam vendedores e compradores na zona dos armazéns, remando em sentido oposto ao espírito do Programa de Reordenamento do Comércio (PRC).
No entanto, esta visão é contrariada pelos próprios cidadãos conhecidos por “matocheiros”. Lucas Rafael, jovem de 22 anos, conta que trabalha no Hoji-Ya-Henda há mais de 5 anos e é daí que consegue sustento para sua família e suportar sua formação académica.
“Basicamente a nossa missão é ajudar os clientes a localizar o que pretende comprar em menos tempo”, disse para depois avançar que muitos ‘matocheiros’ como são tratados, firmam parceirias com armazéns para o trabalho de ‘caça clientes’.
Ribeiro António, de 19 anos, também em declarações ao O FLAGRANTE, defende a licitude da actividade, sublinhando que não forçam a gratificação. “Ajudamos apenas os clientes que não dominam o mercado em contrapartida dão-nos recompensa de alguns trocados”, disse.
O mercado do Hoji-Ya-Henda era um dos activos económicos do município do Cazenga, que passou agora ao município com o mesmo nome no quadro da Nova Divisão Política Administrativa assisitido recentemente um pouco por toda Angola.