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Terça-feira, Agosto 12, 2025

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Caso vandalismo: Organizações da sociedade civil pedem responsabilização do Presidente e do Comandante Geral

Uma plataforma das organizações da sociedade civil exigiram nesta terça-feira (05) em conferência de imprensa a responsabilização do Presidente da República, João Lourenço e o Comandante Geral da Polícia Nacional, Francisco Ribas pelas 30 mortes resultados dos tumultos vividos recentemente em Luanda e um pouco pelo país. 

Um grupo de organizações da sociedade civil angolana diz que é preciso esclarecer, com rigor, o que aconteceu na semana passada, durante a greve dos taxistas contra o aumento dos preços dos combustíveis, que degenerou em tumultos.

É preciso agora encontrar os autores morais e materiais, explica o padre Celestino Epalanga, o porta-voz da plataforma das organizações. “Instaurar investigações independentes e imparciais conduzidas com rigor técnico e transparência, envolvendo representantes da sociedade civil, organismos especializados e parceiros internacionais com vista ao apuramento integral dos factos”, disse Epalanca esta terça-feira, durante uma conferência de imprensa em Luanda.

Serra Bango, presidente da Associação Justiça, Paz e Democracia (AJPD), afirma que o chefe de Estado, João Lourenço, também pode ser responsabilizado. “Se se perceber que estas ordens vieram do palácio do Presidente da República, claro que a responsabilidade tem de subir até lá. Sobre isso não pode haver dúvidas”, comentou.

As mortes começaram a registar-se no primeiro dia da paralisação dos taxistas, mas foi no dia seguinte que se atingiu o pico da violência, aponta Serra Bango – “depois da chegada do senhor Presidente da República” a Angola, no regresso de uma visita oficial a Portugal

Sobre os tumultos no país, o chefe de Estado angolano salientou, na semana passada, que os autores da “ação criminosa” saíram derrotados. Afirmou ainda que os incidentes durante a greve dos taxistas “foram atos premeditados de destruição de património público e privado, assalto e pilhagem de estabelecimentos comerciais, ameaças e coação a pacatos cidadãos”.

C/RA

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