Nesta presente edição, o O FLAGRANTE vai trazer em revistas sete aspectos negativos do pelouro do 24º Governador de Luanda, Manuel Homem, a que vamos denominar de “pecados”.
Luanda actualmente conta com mais de 10 milhões de habitantes provenientes dos vários pontos do país, com mais de 445 anos de fundação, Luanda conheceu retrocesso do ponto de vista de desenvolvimento, numa altura que continua submersa sobre os ‘volumes’ de problemas estruturantes que afectam directamente os citadinos.
Passamos a enumerar os seguintes ‘pecados’:
1 – Caso Malueca, 30 dias, foi o prazo avançado por Manuel Homem em declarações à imprensa, após uma visita de trabalho para a constatação das infra-estruturas no bairro Malueca, município do Cazenga, no quadro do programa “Governar Juntos”.
O governador de Luanda, Manuel Homem, assegurou, no mês de Abril, que estão criadas as condições técnicas e financeiras para a continuidade dos trabalhos que se encontravam paralisados há algum tempo, dados levantados pelo O FLAGRANTE, passados mais de 60 dias a ponte do Malueca, que liga os municípios do Cazenga e Cacuaco continua sem conclusão.
2 – Manuel Homem transformou-se me tiktoker – com uma “governação de fotografias” Diferente dos seus antecessores, o actual inquilino do palácio da Mutamba mergulhou na ilusão das redes sociais, em meio a lives, vídeos, fotografias e aparições públicas, num visível cumprimento de agenda meramente paliativa.
3 – A mística dos Camaradas: Com uma passagem polémica pelo ministério que dirige a Comunicação Social, sendo que no seu reinado, coincidiu com o período em que o Governo chamou para si a gestão de várias empresas privadas do sector, apesar disso, Manuel Homem foi o a resposta do MPLA, tendo em conta a dolorosa derrota vinda das urnas nas últimas eleições de 2022, na Capita do país frente a UNITA.
Manuel Homem não tem conseguido recuperar a mística do MPLA em Luanda, o também conhecido “armado que sabe tudo”, como é chamado no sei dos camaradas, quer seja nas vestes de Governador ou de número um dos camaradas em Luanda, intimida tudo e todos e joga para baixo qualquer um que se atreve em caminhar sem a sua dependência total.
4- Mobilidade urbana em Luanda, continua sendo calcanhar de Aquiles, para quem governar e com pelouro de Manuel Homem, não está fugir a regra. Com vista a resolver a situação, o Governo da Província, entende ser oportuno a implementação de um sistema de transporte aéreo que pretende auxiliar na mobilidade no casco urbano e arredores.
O estudo apresentado, em Luanda, concluiu que é possível a implementação do sistema de teleférico na capital do país, com vista a oferecer uma nova solução na mobilidade urbana desta província, que conta com mais de dez milhões de habitantes.
5 – Programa de Reordenamento do Comércio (PRC), atrelado ao slog “Luanda Precisa de Ti”, encontra grandes dificuldades no âmbito da sua aplicação prática, sendo que nas alguns pontos como, Retunda da Camama, Kikolo, Viana, só para citar esses, o comércio continuam a ferir as normas administrativas e a comprometer a mobilidade urbana.
6 – Luanda sem imagem, nos tempos idos a capital do país, tinha lugar no ranking mundial (cidade mais do mundo), por conta da sua imagem, hoje parece estar ao abandono, entretanto, falta quase tudo, entre jardim, iluminação pública, urinóis públicos, semáforos, saneamento básico (Luanda cheira a mal) e muito mais.
7 – Governador ignora denúncias públicas sobre supostas vendas de espaços públicos a empresários chineses no distrito urbano do Hoji-Ya-Henda, município do Cazenga, onde estava instalado o antigo centro de saúde, para construção de centros comerciais, outro cenário aconteceu no distrito urbano do 11 de Novembro (Cazenga), com o Kikolo Shopping.