O Serviço de Investigação Criminal garantiu ter desmantelado uma operação, denominada “Resgate”, no passado mês de novembro que pretendia realizar “ataques terroristas” durante a visita do antigo Presidente americano Joe Biden a Luanda.
O porta-voz do Serviço de Investigação Criminal (SIC) disse à Televisão Pública de Angola (TPA) neste sábado, 25, que o plano foi preparado para ser executado em outubro, data em que Biden tinha previsto visitar Angola.
Entretanto, passada a informação pelo Porta-voz do SIC-Geral, Manuel Halaiwa, rapidamente mereceu resposta da FLEC.
Confira na íntegra o comunicado…
A Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC), desmente com veemência as declarações fantasistas do porta-voz do Serviço de Investigação Crimina (SIC), que tentou associar a FLEC a uma suposta intenção de um grupo angolano em atacar alvos em Luanda.
A Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) recorda, uma vez mais, que operamos exclusivamente em Cabinda, sendo Angola outro Estado em que a FLEC não se envolve nos seus problemas internos Manuel Halaiwa deveria ter referido que a FLEC combate Angola como potência colonizadora e ocupante de Cabinda exclusivamente em Cabinda, e não criar relações imaginarias e inexistentes da FLEC com outras organizações.
As declarações do porta-voz do Serviço de Investigação Criminal (SIC) de Angola demonstram a obsessão doentia crónica das autoridades angolanas em apontarem incessantemente à FLEC toda a responsabilidade, directa ou indirecta, do mal-estar da sociedade angolana e do clima de insegurança em Angola.
Com esta obsessão, as autoridades angolanas tentam compulsivamente ocultar a sua incapacidade e ineficácia das operações militares na ocupação e repressão de Angola em Cabinda, mas também da incapacidade total do Presidente João Lourenço e do Governo angolano em resolver qualquer tipo de crise e conflito, seja em Cabinda, no interior de Angola ou no exterior.
Cabinda aos, 27/01/2025
Jacinto António Telica
Secretário-geral da FLEC/FAC