O empresário Mário Tiago, proprietário do Condomínio Vila Suzana, localizado no município do Camama, diz estar a ser vítima de perseguição de indivíduos que tentam a todo custo bloquear o curso normal das obras, apesar da mesma estar licenciada.
O empresário avançou ao O FLAGRANTE, que o litígio de terra que o divide contra Estefane Domingos Kalandula, proprietário do Instituto Superior Kalandula, já transita em julgado, sendo que o Tribunal exarou uma providência cautelar a seu favor.
“Este espaço inicialmente era da minha mãe, com mais de 60 hectares, quando chego de Portugal assumi a gestão e fomos vítimas de usurpação de vários hectares, hoje restamos apenas com 14”, lamentou.
De acordo com Mário Tiago, apesar de restarem apenas com 14 hectares, continuam sendo vítimas de ataques, entretanto, o empresário aponta os dedos acusadores ao proprietário do Instituto Superior Kalandula em companhia do seu irmão de supostamente estarem por detrás.
A vítimas denucia que constantemente tem assistido o seu espaço sendo invadidos por seguranças contratos supostamente por Kalandula, com objectivo de impedirem o curso nornal das obras.
Na última quinta-feira, o empresário conta que viu morrer mais de 35 porcos e sem entender as causas, chamou um veterinário, que descobriu que os animais foram vítimas de envenenamento.
O também, empresário acusa o dono do Instituto Kalandula, por tal acto que as considerou de “diabólicas”.
Deligências feitas, o empresário assegura que a partir do espaço, o Kalandula tem deitado resta de alimentos envenenados no meu espaço, assegurando que tem provas sobre tais acusações.
Cruzamento de informação
No exercício do contraditório por gentileza da Rádio Ecclésia, Estefano Kalandula nega as acusações de ter supostamente envenenado os mais de 30 porcos do empresário Mário Tiago, nos seguintes termos.
“Eu tenho mesmo esse nível de deixar de fazer aquilo que devo fazer para ir envenenar porcos deste brincalhão que não tem nada a fazer? Sendo que ele nunca foi empresário não tem dinheiro é invasor, empresário sou eu”, afirmou.
Questionado de como o empresário Mário apareceu no espaço, Estafano Kalandula, responde que vem alegando ser terreno da mãe, está que trabalhou aqui há anos, avança empresário Kalandula, assegurando que a primeira vez que esteve com o queixoso, o aconselhou no sentido de ir ao Ministério do Urbanismo e Habitação.
Ouvimos também Sohenda advogado dos acusados, por gentileza do Factos Diários, que começa a descrever que o litígios que coloca de costa os seus constituintes e o empresário Mário Tiago não é recente.
“Este processo data desde 2015, entretanto, os meus constituintes têm todos direito de superfície emitido pelo Ministério do Urbanismo e Habitação, porém, o senhor Mário desde que começou a revendicar o direito de superfície do espaço, até então nunca exibiu um documento que o habilitava como superfíciário ou proprietário do espaço”.
Acto que só veio ocorrer em 2021, entretanto, o advogado levanta suspeita sobre a autenticidade da documentação.
Quando nos apercebemos da existência deste título passado em nome do senhor Mário, recorremos junto do Governo Provincial para solicitar a revogação do título, pelo facto deste vir a posterior.
O advogado faz saber que sobre esse litígios existem vários processos a decorrer em tribunal, por iniciativa de ambas partes. Selso vai mais longe, afirmando que o empresário Mário é um cidadão que aproveita-se da fragilidade do sistema, pelo facto de ainda existirem várias entidades públicas que emitem direito de superfície.
