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Terça-feira, Março 11, 2025

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“Crescimento do islamismo aperiga soberania angolana” adverte Júlio Bessa

Quem quiser viver em Angola tem de se adaptar aos nossos valores e hábitos e não o contrário, de acordo com Júlio Bessa este deve ser o contrato de adesão migratório. A declaração foi tornada pública durante a Iª Convenção Nacional Ordinária que o elegeu como presidente do partido Cidadania.

A expansão radical do islamismo, remam contrariamente aos hábitos, cultura e forma de vida dos angolanos, o que põe em perigo a soberania do país devido ao elevado número de fiéis que frequentam as mesquitas espalhadas, sem qualquer acompanhamento e controlo das autoridades. Júlio Bessa entende que, quem quiser viver em Angola deve se ajustar à cultura do país e não o contrário, como se verifica.

“Temos todos que reflectir de cabeça fria, conversar, auscultar, ponderar, aprendermos com a experiência dos outros países mas sermos resolutos não extremamente permissivos, sem prejuízo para a liberdade religiosa. Devemos actuar com base princípios consagrados nos na nossa constituição”.

Bessa, entende que há necessidade de preservamos, a todo o custo, a matriz judaico-cristã da maioria esmagadora dos angolanos e empreendermos, sem receio e prejuízo a liberdade religiosa, uma parceria viva e dinâmica entre o Estado e as Igrejas.

“Sem querer ruir com o pilares pétreos da laicidade do nosso Estado, podemos, sem grande margem de erro, afirmar que paticamente 99,9% dos angolanos ainda são ou se sentem cristãos. É a matriz religiosa do nosso povo e temos de preservá-la”, acrescentou.

Júlio Bessa reconhece o papel social das igrejas

Quem vive o dia-a-dia do cidadão nos bairros pobres ou mesmo nas zonas recônditas do nosso pais? Quem cuida do apaziguamento dos casais, dá ajuda espiritual muitas vezes material logistica às familias desestruturadas face às dificuldades actuais? Quem melhor lida e trata dos desavindos, dos jovens frustrados, dos drogados, dos alcoólatras e dos que sofrem? Quem acalenta as familias depois do suicido do filho frustrado ou do suicídio do chefe de familia depois deste se auto-declarar incapaz de sustentar a sua prole? A resposta é clara: são essencialmente os nossos lideres religiosos e os membros das suas confissões.

Ao Estado compete, tradicionalmente, prover aos cidadãos os serviços e bens públicos. Em circunstâncias muito específicas, compete-lhe também, garantir a protecção da familia e dos que necessitam. Como não juntar forças com as igrejas, enquanto excelentes actores sociais, ajudando a formar os seus quadros, enquadrando-os nas metodologias universalmente já definidas e então potenciá-los com os meios logisticos para que eles aumentem a cobertura do seu servico às comunidades?, interrogou.

O ex-ministro das finanças, faz referência ao paradoxo que se vive no acto de legalização de igrejas, entretanto, partidos políticos, para o seu reconhecimento, se exige um total de sete mil e quinhentas assinaturas, das quais 150 em cada província. Para o reconhecimento das igrejas cristãs – portanto, a nossa matriz religiosa se exigiu, no passado, sessenta mil assinaturas, e mais recentemente agora, na proposta de revisão em estudo, se esta a exigir entre 20 à 40 mil e uma representação em todas as provincias do pais.

Júlio Bessa, traz o exemplo de Brasil, Quénia e Gana,  como países com experiências muito interessantes no capítulo do reconhecimento das igrejas e vivem tranquilos, com equilíbrio e sem conflitos inter-religiosos. Não custa nada consultar. Deixemos a nossa matriz religiosa se expandir pelo pais!, remata

“Estamos a colocar barreiras absurdas, num momento em que se notam acções tendentes à implantação do islamismo radical no nosso pais, que não está de acordo com os nossos hábitos, cultura e forma de estar na vida. Os direitos inalienáveis de muitas mulheres angolanas, que lutaram ombro a ombro com os seus companheiros pela independência do pais e pela sua emancipação estão a ser pisoteados”, sublinhou.

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