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Quarta-feira, Outubro 15, 2025

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Efectivo da Polícia Nacional dispara mortalmente contra um agente do SIC

Um jovem de 23 anos efectivo do Serviço de Investigação Criminal (SIC), identificado Jerermias AIcino Sewanga, colocado no Porto de Luanda, foi morto com um tiro estômago, neste domingo, 12, por um cidadão de nome Tiago dos Santos Lucamba, Agente de 3.ª Classe da Policia Nacional, colocado na Esquadra da Vila Sede, em Cacuaco depois de um desentendimento.

Segundo um testemunha identificada apenas por Wiliam, militar das Forças Armadas Angolanas (FAA), e amigo de ambos, o facto ocorreu por volta das 22 horas, quando o acusado se deslocou a feira das roullotes a cerca de 500 metros da esquadra da Nova Urbanização, para jantar, abandonando o seu posto de serviço, sem conhecimento do seu Comandante e se dirgiu a mesa onde estava o efectivo do SIC e o militar.

“Eu o Jeremias lá estvamos a conviver. Ele (Jeremnias) levantou-se, e pôs mão no meu ombro e comecámos conversar. Disse-me: Sempre com os bufos? A partir dai omeçou a confusão, e eu ainda tentei impedir”, relatou.

Acrescentou que agente da polícia, que estava fardado, desferiu subitamente quatro bofetadas no peito da vítima, amneaçando matá-lo. Segundo o entrevistado, Jeremias afastou-se do local na tentativa de evitar que o pior acontecesse.

“Parecia ser uma acção já premeditada, porque antes de cometer o homicídio, o agente disse: Conheço-te bem és um agente do SIC, vamos dar-te um cartão vermelho”, frisou.

Willam salientou que, logo depois de deixar o local, o agente regresou com uma arma de fogo do tipo AKM e efectuou um disparo na região abdominal, provocando morte imediata da vítima.

Ainda de acordo com a testemunha, após o incidente, o homicida dirigiu-se à a esquadra, onde informou ao comandante sobre ocorrido, o oficial, no entanto limnitou-se a receber-lhe a arma, sem proceder qualquer detenção, tendo agente desaparecido da esquadra pouco depois.

Não foi o malogrado que lançou a granada

Quanto à detonação da granada, a testemunha afirme que desconhecem o autor da explosão do engenho, tendo ocorrido depois da remoção do cadáver.

Ouvidos por este jornal, José Baptista e Madalena Sebastião, vitimas da explosão, confirmaram que esta se deu após a retirada do cadáver.

“Não sabemos, concretamente, quem lançou a granada de que fomos vítimas, mas não foi malogrado”, afirmaram.

O O FLAGRANTE sabe que familiares do jovem Jeremias pretende mover uma acção judicial contra o Porta-voz da Polícia Nacional em Luanda, Superintendente-Chefe, Nestor Goubel, por alegadamente tecer pronunciamentos falsos com relação ao malogrado.

A intenção foi avançada nesta terça-feira, 14, em entrevista ao Factos Diários, entretanto, a família tenciona mover o processo, dias depois do sepultamento de Jeremias Sawanga de 23 anos, efectivo do Serviço de Investigação Criminal.

C/NMC/FD-OF

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