Dom Afonso Nunes, líder internacional da Igreja do Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo, afirma que Simão Toco é o percursor da independência de Angola, conquistada a 11 de Novembro de 1975.
A informação foi avançada durante a celebração do regresso de Simão Toco após onze anos aprisionado pelo regime português, marcado no último sábado, 31 de Agosto.
Afonso Nunes, pediu mais respeito e reconhecimento a figura de Simão Toco, como símbolo nacional, por fazer parte do processo de conquista da Angola independente, ao considerar que tem sangue de Toco derramado na luta de libertação do povo angolano.
Reza a história, que em 1961, aquando do início das campanhas de libertação de Angola no norte do país, as autoridades portuguesas, avisada da capacidade de mobilização do profeta, ordenam a sua ida para o Uíge e a região fronteiriça com o Congo para chamar as pessoas que tinham fugido para as matas na sequência das acções militares.
Simão Toco consegue mobilizar milhares de conterrâneos, mas a desconfiança das autoridades portuguesas relativamente às suas intenções faz com que se decidam por enviá-lo para um segundo período de exílio.
O profeta Simão Gonçalves Toco exilou-se na ilha dos Açores em Portugal, em 1963, por ordem do colonialista António Salazar, tendo regressado ao país a 31 de Agosto de 1974. Por ocasião da data, os Tocoístas realizam, domingo, um culto de Acção de Graças.
