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Sexta-feira, Maio 9, 2025

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Minuto Verde pede suspensão do acordo para exploração de petróleo na Bacia Etosha-Okavango

Recentemente a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) de Angola assinou um memorando de entendimento com a canadiana ReconAfrica para exploração de hidrocarbonetos numa área de 5,2 milhões de acres da bacia Etosha-Okavango.

Entorno deste memorando assinado entre Angola e a canadiana ReconAfrica, preocupa a associação ambiental “Minuto Verde” que considera que o desenvolvimento do país não pode ser dissociado da sustentabilidade ambiental e o futuro de Angola deve ser construído com base numa economia verde.

A Associação Minuto Verde – Quercus Angola pediu suspensão temporária do acordo para estudo ambiental independente, manifestando profunda preocupação com o acordo assinado entre as autoridades angolanas e a canadiana ReconAfrica para a exploração petrolífera na Bacia Etosha-Okavango.

“Queremos aqui recomendar [às autoridades] que se leve em consideração determinados elementos como a suspensão temporária do acordo até à realização de um estudo de impacto ambiental rigoroso, independente e participativo”, frisou o presidente da organização não-governamental de defesa e protecção do ambiente em Angola, Rafael Lucas.

De acordo com o líder associativo, o desenvolvimento do país não pode ser dissociado da sustentabilidade ambiental e o futuro de Angola deve ser construído com base numa economia verde. “Uma economia resiliente e inclusiva, priorizando assim fontes renováveis de energias e investimento que respeitem na verdade o meio ambiente e os direitos das populações locais”, referiu o responsável, citado pela Lusa.

Rafael Lucas defendeu a necessidade da criação, a nível local, de um grupo de acompanhamento com representantes das organizações ambientais, sociedade civil, comunidades locais e autoridades ambientais para monitorarem todas as fases do processo.

O presidente do associação Minuto Verde manifestou também “profunda preocupação” pela assinatura do referido acordo, recordando que a Bacia do Okavango abrange províncias de alta sensibilidade ecológica, nomeadamente Cunene, Cuando, Cubango e Moxico.

C/Forbes

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