Em busca de melhores condições de vida, hoje, é comum ver mototáxis em quase toda parte da cidade de Luanda, em todo período do dia, assemelha de outras cidades de Angola.
Superando o preconceito de familiares e amigos para garantir o sustento da sua família e cobrir outras necessidades, vários jovens em todo canto do país, com maior número para região Sul, encontram no exercício de mototáxi a fonte de subsistência.
Jovem Domingos Alfredo, vê no serviço de mototáxi a oportunidade de ultrapassar o desemprego, que ‘bateu’ a sua porta em 2019, de lá para cá, o ‘piloto’, reinventou-se no exercício de mototáxi.
Já o Pedro dos Santos, com 35 anos, pai de duas crianças, natural do Bié, avança que veio para Luanda ainda pequeno devido à guerra.
“Meus pais, para me proteger, decidiram mandar-me para a capital, onde fiquei na casa do meu tio”. Tempo depois com 18 anos, conta que começou a trabalhar numa indústria (Luanda), passados sete anos, por força de despedimento colectivo, foi afectado e ‘jogado ao desemprego.
Santos, actual municipe de Viana, conta que por falta de oportunidades, decidiu experimentar o mototáxi, ontem com motocicleta de um terceiro, passado 4 anos de experiência, diz que ganhou paixão e conseguiu um meio próprio e hoje segue o normal curso da vida.
Iº Parte