O Serviço de Investigação Criminal (SIC), deteve na quarta-feira, 11 de Setembro, um cidadão nacional de 47 anos de idade, gerente interino do Banco Económico no município de Viana, por factos que constituem crimes de Abuso de confiança qualificada e Falsificação de documentos.
Ouvido pelo Juiz de garantia, foi determinado a soltura do gerente do Banco Económico, de 47 anos, por não se encontrar elementos condenatório que justifique a detenção e acusação de ter alegadamente subtraído de uma conta mais de 37,8 milhões de KZ.
Em comunicado tornado público, Nelson Rebelais, acusado, conta que a versão passada à imprensa pelo SIC não é verdade e que por isso foi libertado horas depois pelo juiz de garantia, após ter sido ouvido, apesar de não passar ao Ministério Público.
Avança a nota em posse do O FLAGRANTE, que foi notificado pelo SIC a fim de comparecer nas instalações, com vista a prestar declarações sobre uma situação de operação indevida num balcão daquela instituição financeira, processado em 2020. “Para minha surpresa encontrei uma ordem de detenção e um aparato de jornalistas, que de imediato fui apresentado à imprensa”.
Nelson, fui levado ao juiz de garantia, sem ser ouvido pelo Ministério Público, e pela explicação que dei, e por não existirem provas da acusação, fui mandado embora para casa, e no dia seguinte voltei ao trabalho normalmente”.
“O SIC o deteve por supostas falsas declarações de dois colegas do panco que estào agora foragidos e que nunca intes foi ouvido no processo, cujos factos ocorreram em 2020, no periodo da pandemia da Covid-19” lê-se na nota.
A situação em causa belisca o princípio da presunção de inocência, bem como levanta questões sobre a responsabilidade da imprensa na cobertura de casos envolvendo figuras públicas e a importância de um julgamento justo e fundamentado.