A indústria petrolífera está entre os sectores que mais poluem o oceano, seguindo-se as embarcações pesqueiras e de transporte, afirmou ontem, terça-feira, em Luanda, a directora nacional do Ambiente, Sandra Nascimento.
Falando à imprensa, a propósito da poluição dos oceanos, Sandra Nascimento ressaltou que contaminação resulta do derramamento de hidrocarbonetos, descarte de resíduos, esgotos urbanos, pesca desordenada e ilegal, entre outros factores.
Lembrou que a poluição dos oceanos tem várias consequências, pois compromete a sobrevivência das espécies marinhas, como tartarugas, peixes, focas, aves e baleias azuis.
Realçou que o Executivo é signatária de várias convenções, na qual são elaborados planos e estratégias nacionais que visam dar resposta aos problemas ambientais identificados. A nível interno, explicou, o Governo tem realizado campanhas de recolha de resíduos e de sensibilização sobre a problemática do uso de sacos plásticos de utilização única e consequentemente a promoção da sua reutilização e reciclagem.
Para mitigar esta situação temos promovido várias actividades, como a Expo Recicla e as feiras de produtos reciclados e artefactos.De igual modo, foi criado o grupo de trabalho para elaboração do Plano de Banimento do Plástico, este último apoiado pelo Decreto Presidencial n. 292/22, de 30 de Dezembro”, acrescentou
Sobre Chevron
A Chevron é uma das principais empresas petrolíferas em Angola, através da subsidiária Cabinda Gulf Oil Company Limited, a Chevron opera e detém uma participação de 39,2% no Bloco 0 – uma concessão adjacente n costa na província de Cabinda e uma participação de 31% num contrato de produção partilhada (PSC) no Bloco 14, em águas profundas, situado a oeste do Bloco 0.
Em 2022, a produção diária média (net) foi de 70.000 barris de líquidos e 259 milhões de pés cúbicos de gás natural.
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