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MPLA convoca marcha de repúdio a tentativa de divisão interna

O Movimento Popular de Libertação de Angola, através do comité provincial de Luanda, liderado pelo 1° secretário, Manuel Homem, promove neste sábado, 07, uma marcha de repúdio a tentativa de divisão interna e promoção de indisciplina no seio do partido.

Segundo uma nota do partido no poder, a marcha visa protestar ainda os que atentam contra o mandato do Presidente do partido,João Lourenço, levantando discórdia no seio da organização política que governa o pais desde 1975.

“Esses indivíduos foram identificados pelo lider do APLA e a mobilização visa reforçar a unidade coesão dentro do partido”, diz o comunicado, que apela aos comités municipais do MPLA em Luanda para aderirem à marcha, destacando a importância de demonstrar “solidariedade e lealdade ao lider”‘ e aos princípios do partido.

Entretanto, o Presidente do MPLA apelou na passada semana à manutenção da unidade e coesão interna do partido para combater as tentativas de divisão, reafirmando a aposta no jovens para ascenderem a vários cargos, inclusive o de Presidente da República.

João Lourenço discursava na abertura do encontro nacional com os primeiros secretários dos Comités de Acção do Partido (CAP), como lema “Todos para as Bases, Todos para as Comunidades”.

Recorda-se que no dia 10 de Dezembro de 2023, Rui Falcão, garantiu durante as festividades do 67º do partido, que o MPLA sobe se adaptar a realidade em função do momento.

“O processo histórico do MPLA atravessou muitos problemas difíceis e é isso que nos anima, no dia-a-dia nos faz acreditar no dia melhor, nos fortalece, estamos mais num momento delicado mas, vamos vencer”, argumentou.

Sobre alegado divisionismo no seio do partido, Rui Falcão assegurou que “não há nenhum indício de falta de unidade, coesão, nem sabe da existência de abelhas ou marimbondos”, disse e continuou: “o que eu sei é que nós somos um partido unido, um partido democrático onde as pessoas têm a liberdade de ter uma opinião diferente e nós já estamos habituados a isso. Pode admirar quem não está habituado viver em democracia”.

C/NJ

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