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Sexta-feira, Dezembro 6, 2024

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Administração do Kima Kieza envolvido no esquema de sobrefaturação na secção da cultura

A secção da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos da Administração distrital do Kima Kieza, está a ser acusado de cobrar mais de 60 mil kwanzas, às igrejas que pretendem realizar actividades de evangelismo na via pública, a pesar da responsabilidade que tem de ajudar o Estado na moralização da sociedade, enquanto parceira.

“São valores jamais cobrados pela administração cessante, tendo em conta que as igrejas são associações sem fins lucrativos, é absurdo a administração exigir o pagamento de 60 mil kwanzas, uma vez que a mega campanha de evangelização vai decorrer num campo onde realizam campeonatos de futebol e esse não pagam à Administração”, querem tirar proveito por ser igreja? Questionou a fonte.

São no total 70 mil kwanzas, incluindo o valor da deslocação do técnico, que supostamente vai fazer levantamento da zona, ao passo que a Direcção municipal da Cultura a nivel do Cazenga e a semelhança de outros pontos, orientam apenas o pagamento de 12 mil kwanzas, em função da poluição sonora.

Numa nota da igreja que viu-se impedida de realizar a mega actividade de evangelização, enviada ao O FLAGRANTE, esclarece que a intenção visa fundamental contribuir na redução do índice elevado de criminalidade que o distrito do Kima Kieza regista. “Hoje, muitos reiniciar a vida conflituosa e decidiram seguir a Cristo, por esse motivo entendemos mais uma vez realizar tal acto”, como se pode ler.

As igrejas reconhecidas pelo direito angolano, são parcerias do Estado, encaixados na moralização da sociedade, bem como no combate à práticas que atentam contra tranquilidade social, nomeadamente criminalidade, o alcoolismo e outros males que infernam a sociedade.

A parceria tem sido importante na promoção dos valores cívicos, morais e na execução de projectos sociais com vista à melhoria das condições de vida dos cidadãos, lembrando que a Constituição da República de Angola determina que o Estado reconhece e respeita as diferentes confissões religiosas, que são livres na sua organização e no exercício das actividades, desde que cumpram o estipulado na lei.

Administrador Alcenio Mabonso ‘esquiva’ O Flagrante e remete-se ao silêncio

Dada a denúncia, o O FLAGRANTE, imprimiu dinâmica no sentido de ouvir o número 1 da referida administração, sem sucesso, tentamos mais de 14 ligações e simplesmente não atendeu e só reagiu depois de uma mensagem normal, garantindo ser possível o encontro para esclarecer a situação.

Agendado para quinta-feira 8 de Fevereiro, este mais uma vez nos deixou à espera, sem no mínimo dar satisfação. Até a publicação deste conteúdo não tivemos nenhum feedback do Administrador que preferiu se fechar em copa.

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