Morreu Diogo Jota aos 28 anos. Foi vítima de acidente devido a rebentamento de um pneu. Ronaldo incrédulo: “Não faz sentido. Ainda agora estávamos juntos na seleção”. Mourinho fala em “injustiça imensa”.
No acidente morreu também o irmão André Silva. Tudo indica que o despiste resultou do rebentamento de um pneu. Tinha-se casado a 22 de junho, deixa três filhos. Reações chegam de todo o mundo.
Morreu Diogo Jota, futebolista da seleção nacional e do Liverpool, aos 28 anos. O avançado viajava esta quinta-feira, 3 de julho, com o irmão, André, de automóvel para Inglaterra quando tiveram um acidente na estrada A-52 no município espanhol de Cernadilla, na província de Zamora.
De acordo com o Correo de Zamora, o acidente deu-se ao início da madrugada desta quinta-feira quando o Centro de Emergências 112 de Castilla y León recebeu um alerta às 00h40, de que um automóvel da marca Lamborghini se tinha despistado na sequência de uma ultrapassagem, causando um incêndio que se espalhou pela vegetação.
De acordo com o mesmo jornal espanhol, na origem do acidente terá estado o rebentamento de um pneu, que causou o despiste.
Os bombeiros e a equipa de emergência médica que de imediato se deslocaram para a zona do acidente nada puderam fazer, senão confirmar a morte dos dois ocupantes, uma vez que o automóvel ficou irreconhecível.
Ao que tudo indica, Diogo Jota viajava para Inglaterra na companhia do irmão para iniciar mais uma época ao serviço do Liverpool, depois de se ter casado no dia 22 de junho com Rute Cardoso, com quem tinha três filhos.
Presidente da República: Um “choque partilhado pelos portugueses”
O Presidente da República lamentou “profundamente a morte trágica e prematura do jogador de futebol Diogo Jota e do seu irmão André Silva”.
Marcelo Rebelo de Sousa destacou que, pela Seleção Nacional, Diogo Jota “demonstrou um elevado profissionalismo e dedicação, inserido numa geração que tem levado o futebol português ao mais alto nível”.
“O Presidente da República apresenta as mais sentidas condolências à sua família, amigos e colegas de profissão, por uma perda que a todos os portugueses consternou”, declarou Marcelo numa nota divulgada pelo site da Presidência da República.
Posteriormente, em Belém, Marcelo Rebelo de Sousa falou em “choque” a notícia da morte do internacional português e do irmão. “Este choque é partilhado pelos portugueses”, disse o chefe de Estado, dirigindo-se neste momento de pesar à família, aos amigos e companheiros de profissão.
“Não posso deixar de recordar o último abraço que lhe dei, no balneário, no fim da vitória em Munique. Ninguém poderia imaginar que seria o último abraço”, lembrou.
Marcelo Rebelo de Sousa admitiu a hipótese de participar nas cerimónias fúnebres dos dois irmãos. “No fundo, o que queremos todos dizer é muito obrigado a um homem que era um jovem, que deu o melhor que podia em simpatia, em afeto, em competência, em dedicação, em capacidade de acreditar no futuro, em espírito de equipa, em humildade”, disse.
“Um dia triste”. Montenegro fala em morte “inesperada e trágica”
“A notícia da morte de Diogo Jota, um atleta que muito honrou o nome de Portugal, e do seu irmão é inesperada e trágica”, lamentou o primeiro-ministro, Luís Montenegro.
Numa mensagem partilhada na rede social X manifestou “as mais sentidas condolências”, considerando que se trata de “um dia triste para o futebol e para o desporto nacional e internacional”.
“Não faz sentido”, lamenta Cristiano Ronaldo. “Ainda agora estávamos juntos na seleção”
Cristiano Ronaldo afirmou que a notícia da morte de Diogo Jota e do irmão “não faz sentido”. “Ainda agora estávamos juntos na Seleção, ainda agora tinhas casado”, lamentou o capitão da equipa das quinas.
“À tua família, à tua mulher e aos teus filhos, envio os meus sentimentos e desejo-lhes toda a força do mundo. Sei que estarás sempre com eles.
Descansem em Paz, Diogo e André. Vamos todos sentir a vossa falta”, concluiu Ronaldo numa mensagem divulgada nas redes sociais.