O Movimento de Apoio Solidário de Angola (MOVANGOLA), emitiu uma nota de condolência, onde manifesta seu profundo sentimento de pesar, em consequência da morte de Fernando da Piedade Dias dos Santos, carinhosamente tratado por muitos por “Nandó”, ocorrido ontem, 18 de Dezembro no interior da sua residência, em Luanda.
“A morte de Fernando da Piedade Dias dos Santos, representa uma perda profunda para Angola. Mais do que uma figura política de relevo, Nandó foi um homem de diálogo, de instituições e de dedicação à causa pública. O seu percurso deixa marcas na história recente do país e impõe aos angolanos um momento de reflexão sobre o presente e o futuro da nação”, lê-se na nota assinada pelo presidente Alcino Sawanga.
O luto não deve ser apenas um gesto simbólico, mas um ponto de partida para um compromisso renovado com os valores que nortearam a vida do antigo estadista, considera Sawanga. “Honrar a sua memória é trabalhar todos os dias por uma Angola mais justa, inclusiva e desenvolvida”, defende Sawanga, sublinhando que o legado de Fernando da Piedade Dias dos Santos exige responsabilidade colectiva e participação cívica.
Num contexto em que o país enfrenta desafios sociais, económicos e institucionais, a evocação da figura de Nandó surge também como um apelo à unidade nacional. Sawanga considera que o exemplo deixado pelo antigo dirigente deve inspirar o diálogo entre gerações, forças políticas e a sociedade civil, colocando o interesse nacional acima de divisões circunstanciais.
Neste momento de luto, a Direcção Central do MOVANGOLA, representada em todo o país e na diáspora, manifesta as suas mais sentidas condolências à família do malogrado. “Curvamo-nos perante a memória do nosso querido Nandó, rendendo a ele a devida homenagem por sua valiosa contribuição ao nosso país, à sua família e à amizade que cultivou ao longo de sua vida”, expressou o presidente da organização.
Mais do que palavras, o MOVANGOLA defende que a melhor homenagem a Fernando da Piedade Dias dos Santos será feita através do engajamento dos cidadãos na vida pública, no respeito pelas instituições e na construção de soluções para os problemas concretos dos angolanos. Porque, como recorda António Sawanga, foi essa Angola participativa, comprometida e esperançosa que Nandó sempre quis ver florescer.
C/JAP
